Covid-19: Catarina Martins pede a Costa “contratação rápida” de profissionais para as escolas
05-04-2021 - 13:08
 • Lusa

Numa visita a duas escolas em Loures, a coordenadora do Bloco de Esquerda vincou que são necessários “muito mais funcionários” nas escolas, desde a manutenção ao apoio ao ensino à distância.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, apelou esta segunda-feira ao primeiro-ministro para que promova uma “contratação rápida” de todos os profissionais que as escolas precisam, desde professores a assistentes operacionais, num agradecimento que considera devido a toda a comunidade escolar.

No dia em que os alunos dos 2.º e 3.º ciclo retomam o ensino presencial no âmbito do processo de desconfinamento devido à pandemia de covid-19, Catarina Martins começou a manhã a visitar duas escolas do Agrupamento de Escolas de Portela e Moscavide, concelho de Loures, distrito de Lisboa.

“Nós devemos um enorme agradecimento, todo o país, à forma como a comunidade escolar tem aguentado este ano letivo e o ano letivo passado. Foi um trabalho extraordinário. Têm-no feito com muito pouco apoio”, enalteceu.

A líder do BE fez assim um apelo direto ao primeiro-ministro, António Costa: “Que este agradecimento seja concretizado na contratação rápida de mais gente para as escolas”.

“Precisamos de um concurso extraordinário de professores que permita às escolas ter condições para recuperar as aprendizagens, mas precisamos também de muitos outros profissionais que são essenciais à comunidade escolar, à sua recuperação, até à recuperação dos índices de saúde mental”, defendeu.

Segundo Catarina Martins, são necessários “muito mais funcionários” nas escolas, lembrando as palavras do diretor do agrupamento, Nuno Reis, que explicou que bares, papelaria e vigilância são serviços afetados pela falta de assistentes operacionais.

“As escolas têm feito a sua parte e como a têm feito e precisam agora de meios. Que estes meios cheguem e que não cheguem tarde de mais”, apelou.

A coordenadora do BE deu ainda outro exemplo daquilo que considera os atrasos na chegada daquilo que as escolas precisam.

“Quando estávamos aqui a chegar, subimos as escadas, passámos por uma série de caixotes. Aqueles caixotes estão cheios dos computadores que chegaram agora para o ensino à distância, no momento em que o ensino presencial reabre porque se agiu tarde demais”, criticou.