A Presidência da República explicou esta quarta-feira a condecoração a Rosangela da Silva, mulher do Presidente brasileiro Lula da Silva.
Rosangela da Silva, conhecida como Janja, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, destinada a distinguir serviços relevantes a Portugal ou na expansão da cultura portuguesa.
Face à polémica que o caso provocou, o Palácio de Belém explica agora, numa nota à comunicação social, que é tradicional a condecoração de cônjuges de chefes de Estado estrangeiros aquando de visitas de Estado.
O gabinete de Marcelo Rebelo de Sousa dá o exemplo de várias rainhas e primeiras-damas a quem foram atribuídas Ordens Honoríficas Portuguesas.
“A Primeira Dama do Brasil seria assim condecorada, independentemente do seu curriculum e de quem fosse o Presidente eleito do Brasil, mas por ser cônjuge do Chefe de Estado, tal como o foram, por exemplo, as esposas dos Presidentes Juscelino Kubitschek ou Fernando Collor de Mello”, refere a nota de imprensa.
O Palácio de Belém sublinha que Marcelo Rebelo de Sousa “é o Presidente eleito depois da Constituição de 1976 que menos condecorações atribuiu até agora”.