O Tribunal do Estado do Vaticano condenou esta quinta-feira Angelo Caloia, ex-presidente do Instituto para as Obras Religiosas (OIR), conhecido por “Banco do Vaticano”, entre 1989 e 2009 e o advogado Gabriele Liuzzo a oito anos e onze meses de prisão, pelos crimes de branqueamento de capitais e peculato qualificado, relacionado com a venda de imóveis.
Os dois condenados têm 81 e 97 anos respetivamente.
Cada um deles foi ainda condenado a uma multa de 12.500 euros.
Por sua vez, o filho do advogado, Lamberto Liuzzo, de 55 anos, foi condenado a cinco anos e dois meses de prisão e ao pagamento de uma multa de oito mil euros.
Os três imputados ficam interditados de exercer funções de serviço público.
O tribunal confiscou ainda cerca de 38 milhões de euros anteriormente congelados das suas contas correntes e decretou o ressarcimento de 23 milhões de euros às entidades defraudadas.
Os advogados dos condenados já recorreram da sentença.