Depois da condenação dos três inspetores que estiveram dentro da sala com o imigrante ucraniano, nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do aeroporto de Lisboa, em março de 2020, o Ministério Público acusa agora o ex-diretor de Fronteiras de Lisboa, dois inspetores coordenadores e dois vigilantes.
De acordo com a CNN, que avança a notícia, em causa estão os crimes de homicídio negligente por omissão, sequestro e ainda denegação de justiça.
O Ministério Público considera que se os inspetores coordenadores Maria Vieira e João Agostinho tivessem agido quando viram o cidadão ucraniano algemado atrás das costas "...provavelmente a morte de Ihor Homeniuk não se teria verificado”.
Segundo a estação de televisão, o procurador refere que o ex-diretor do SEF de Lisboa, António Sérgio Henriques omitiu as circunstâncias da morte de Ihor nos relatórios, nomeadamente a força física utilizada pelos três inspetores já condenados, lembrando que a i informação que chegou à direção do SEF e consequentemente à tutela, foi a de morte por causas naturais, impedindo a IGAI de atuar.