A Liga pede “celeridade de atuação das entidades” após a operação “Fora de Jogo” realizada esta quarta-feira “pois o tempo da Justiça tem de ser eficiente”.
Em comunicado, a Liga Portugal “não pode deixar de registar a correção da postura de cooperação evidenciada pelos responsáveis das sociedades desportivas e jogadores de futebol visados pela mesma”.
O organismo liderado por Pedro Proença acrescenta que “a indústria do Futebol é permanente e minuciosamente escrutinada”.
“O alarido causado à volta desta Operação em nada beneficia o investimento e o bom nome da atividade”, lê-se no documento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma que foram constituídos 47 arguidos (24 pessoas coletivas e 23 pessoas singulares), entre os quais jogadores de futebol, agentes ou intermediários, advogados e dirigentes desportivos.
Em causa, na designada operação “Fora de Jogo”, estão suspeitas da prática de factos suscetíveis de integrarem crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.