A Guarda Nacional Republicana realizou 315 transportes de órgãos em 2023 entre vários centros hospitalares do país com a “missão diária de salvar vidas”.
“Nesta missão, por regra, a GNR é contactada pela Unidade de Saúde que detém o órgão a ser transportado e de imediato mobiliza uma patrulha de trânsito que fará o transporte do órgão, nas condições clínicas exigidas, até ao bloco operatório da unidade hospitalar requisitante, no mais curto espaço de tempo possível”, lê-se na nota enviada à Renascença.
Entre os distritos com mais transportes requisitados estão Lisboa (55), Setúbal (33), Coimbra (48) e Santarém (28).
Segundo a GNR, nesta missão foram envolvidos 628 militares que percorreram “cerca de 67.771 quilómetros, prestando assim, um valioso contributo para salvar vidas”.
A GNR lembra que desde 1994, através da sua valência de trânsito, desempenha a missão de transporte de órgãos entre vários centros hospitalares, informando que em 2022 “transportou 261 órgãos, empenhou 523 militares e percorreu 56.281 quilómetros”.
“A qualidade e segurança da transplantação de órgãos depende do tempo necessário para o seu transporte, competindo assim à GNR, e em respeito das condições de segurança, chegar ao destino no menor tempo possível, contribuindo deste modo para o salvamento de mais uma vida”, acrescenta a nota.