Os trabalhadores da hotelaria, alimentação e bebidas iniciam, esta segunda-feira, uma quinzena de luta, que começa com uma greve nas cantinas das escolas, empresas, hospitais e serviços do Estado da região centro, em defesa de aumentos salariais e salvaguarda de direitos.
O pessoal dos refeitórios escolares e dos refeitórios concessionados em fábricas, hospitais e serviços do Estado, exceto da empresa Such, contesta também a redução do pagamento do trabalho suplementar e em dia feriado, o aumento dos ritmos de trabalho e da precariedade.
A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), que convocou a quinzena de luta, afirmou, em comunicado, que "esta greve irá afetar seriamente as refeições escolares, mas também a alimentação em algumas unidades hospitalares, refeitórios de Fábricas e de serviços do Estado nos seis Distritos da Região Centro".
Os trabalhadores das cantinas da região centro vão aproveitar o dia de greve para se manifestarem junto da sede da AHRESP em Coimbra.
A quinzena de luta termina com uma manifestação nacional junto à Associação Patronal e ao Ministério da Economia a 4 de abril.