Os beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.551 milhões de euros até quarta-feira, mais 19 milhões de euros do que na semana anterior, segundo o relatório de monitorização divulgado esta segunda-feira.
O valor pago aos beneficiários diretos e finais do plano corresponde a 15% do total.
Com os maiores montantes recebidos estão as entidades públicas (719 milhões de euros) e as empresas (também com 719 milhões de euros).
Depois aparecem as empresas públicas (333 milhões de euros), as escolas (234 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (175 milhões de euros), as famílias (147 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (130 milhões de euros).
No final da tabela estão as instituições da economia solidária e social (47 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (46 milhões de euros).
As aprovações, por seu turno, ascenderam a 14.226 milhões de euros, o que corresponde a 85%.
Destacam-se aqui as empresas (4.426 milhões de euros), as entidades públicas (4.260 milhões de euros), as empresas públicas (2.244 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.440 milhões de euros).
Seguem-se as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (351 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e, por último, as famílias (181 milhões de euros).
Até 06 de setembro, o PRR recebeu 199.089 candidaturas e 140.775 foram aprovadas, mais 87 do que na semana anterior.
No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, com a qual Portugal passará a contar com um total de 156 medidas, 43 reformas e 113 investimentos, associados a 501 metas a cumprir até ao primeiro semestre de 2026.
A proposta de reprogramação ainda aguarda “luz verde” de Bruxelas.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros – valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.