As aplicações Facebook, WhatsApp e Instagram estão de volta, depois de terem registado uma quebra, esta segunda-feira à tarde, durante, pelo menos, seis horas.
Algumas funcionalidades permanecem, contudo, em baixo. No Facebook, por exemplo, alguns utilizadores continuam sem conseguir fazer publicações.
Apesar do incidente, Pedro Veiga, ex-coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, adianta que "é muito pouco provável que os dados pessoais dos utilizadores sejam comprometidos".
"Há uma penalização dos serviços, mas não antecipo que os dados pessoais sejam comprometidos", defendeu o especialista, em entrevista à Renascença.
O "apagão" nos programas da multinacional norte-americana, que afetou Portugal e outras partes do mundo, resultou num aumento exponencial de novos utilizadores em redes alternativas, como o Signal.
Já em janeiro deste ano, a aplicação Telegram anunciou um crescimento de 25 milhões de novos utilizadores, em apenas 72 horas, depois do Whatsapp ter avançado que ia alterar as políticas de privacidade.
Os problemas no Facebook, a maior rede social, começaram depois das 16h00, indica o site Downdetector.
A tentativa de acesso à aplicação foi interrompida pela mensagem "Sorry, something went wrong".
“Estamos cientes de que algumas pessoas estão a ter problemas em aceder às nossas aplicações e produtos. Estamos a trabalhar para voltar ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, escreveu o Facebook na conta oficial do Twitter.
Em resposta, o Twitter deu as boas-vindas a "literalmente toda a gente", numa publicação que somou mais de um milhão de "gostos" em apenas uma hora.
Já a Organização Mundial de Saúde aproveitou o incidente para reforçar o apelo ao uso da máscara. "O Instagram está em baixo, o Facebook está em baixo, o Whatsapp está em baixo, mas NUNCA deixes a tua máscara em baixo", escreveu a OMS, na conta oficial do Twitter.