Até às 8 da manhã desta sexta-feira foram suprimidos 31 dos 137 comboios programados. De acordo com dados da CP, nos urbanos de Lisboa não circularam 13 dos 59 comboios previstos. Já no Porto, dos 25 programados, não circularam três.
A greve dos trabalhadores na CP e na Infraestruturas de Portugal prolonga-se até ao final do mês, agora a partir da sétima hora de serviço.
O Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) convocou uma greve na CP, durante todo o mês de abril, face à "atitude autista e de desconsideração" de que acusa a empresa.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão "aumentos salariais efetivos" e a "valorização da carreira da tração" e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
Ainda reclamada é uma "humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede", um "efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes" e o "reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo".