Portugal vai apostar na divulgação e promoção da cultura portuguesa no estrangeiro.
Os Ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros assinaram esta sexta-feira um despacho que dá o pontapé de saída na chamada “Acção Cultural Externa”.
A estratégia, que passa pela promoção e apoio financeiro à cultura, prevê 1.300 acções culturais em 75 países de cinco continentes e vai envolver vários organismos, como o Turismo de Portugal, o AICEP e o Instituto Camões.
“A resolução de Conselho de Ministros proíbe que haja, doravante, por exemplo, qualquer feira internacional de qualquer produto industrial português financiada com apoio público que não inclua uma componente de divulgação e difusão do património cultura e da criação artística contemporânea portuguesa”, explica o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Apoiar o Festival de Fado em Buenos Aires ou a mostra de Cinema português na Coreia do sul, uma exposição sobre Tesouros do Império Português nos Museus do Kremlin ou a tradução de autores portugueses são algumas das 1.300 acções que os dois ministérios anunciam como exemplos da nova estratégia da acção cultural externa.
Para atingir os objectivos, vão ser usadas as redes de representação já existentes, como embaixadas, Turismo de Portugal, AICEP, entre outros.
A estratégia será financiada por organismos dos dois ministérios, através de “10% da globalidade do [seu] orçamento. É isso que chamamos a reserva financeira constituída para a acção proposta”, explica o ministro da Cultura, Castro Mendes.
Para 2018, Portugal prepara já a participação na Feira do Livro de Guadalajara no México, onde será o país convidado e voltará a participar numa expo. Será no Dubai em 2020.