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A EDP contabilizava, ao fim da manhã desta segunda-feira, cerca de 70 mil clientes sem abastecimento de energia elétrica, devido à passagem da tempestade Leslie, que derrubou centenas de antenas de alta e média tensão.
Fernanda Bonifácio, diretora de comunicação da EDP, fez o ponto de situação à Renascença.
“É necessário recuperar troços, não há previsibilidade de quando é que estas pessoas terão acesso a energia. Soure, Penacova, Mortágua, Mira, Mealhada… há vários concelhos que têm a rede parcialmente afetada”, explica a diretora de comunicação da empresa.
O distrito de Coimbra e a zona do Louriçal, em Pombal (Leiria), continuam a ser as zonas mais afetadas, havendo uma situação no município da Mealhada (Coimbra) que merece atenção.
“O levantamento dos estragos está próximo do fim. Estamos desde a noite de sábado em processo de recuperação”, diz Fernanda Bonifácio.
A EDP refere ainda que tem cerca de 750 operacionais em atividade, mais 250 do que no domingo à noite, e que “foram instalados 70 geradores de emergência e duas centrais móveis de geração para garantir o fornecimento de energia a consumos prioritários”, como lares e escolas.
A empresa acionou o estado de emergência perante a destruição da rede elétrica e admite pedir ajuda externa, para repor a normalidade.
Por agora, foram instaladas duas centrais moveis de geração, para abastecimento de consumos primários, como lares e escolas, e foram pedidos meios ao Exército. O pedido de ajuda internacional ainda vai ser avaliado.
“Ainda não pedimos ajuda internacional. Pedimos 15 geradores ao Exército, assim como meios humanos, e eles estão a mobilizar a logística. No final de cada dia iremos avaliar e a adição de meios será feita em função daquilo que forem as necessidades”, explica Fernanda Bonifácio.