Dois civis morreram, este sábado, na sequência de um bombardeamento num edifício residencial, em Kiev.
A informação foi confirmada esta tarde pelo ministério da Defesa da Ucrânia, que avança que seis pessoas ficaram feridas, na sequência do ataque russo.
"Os apartamentos entre o 16º e o 20º andares do edifício foram danificados e seis apartamentos foram completamente destruídos. Houve um incêndio no edifício. Um total de 80 pessoas foram evacuadas do prédio”, adiantou Svetlana Vodolaga, porta-voz do Serviço de Emergência do Estado em Kiev.
A jornalista Angelina Kariakina, da rádio nacional da Ucrânia, conta à Renascença como foi vivida a madrugada na capital e reforça o que outras fontes têm veiculado: apesar da violência dos ataques, “ninguém está pronto para entregar o seu país”.
A jornalista vive muito próximo do edifício atingido esta manhã por um míssil e deslocou-se ao local. Segundo o presidente da Câmara de Kiev, o ataque provocou vários feridos, incluindo duas crianças.
À Renascença, a jornalista e produtora conta que "muitos dos habitantes de Kiev passaram a noite nos abrigos, onde se esconderam dos bombardeamentos", depois de terem ouvido "as sirenes e os avisos para se protegerem".
Outros ucranianos optam por sair do país. Em três dias, 120 mil já o terão feito. Na capital, os combates são intensos. Há registo de mais de 1.100 feridos, incluindo 33 menores, mas não é claro se estas baixas se referem apenas a civis.