O cardeal patriarca de Lisboa disse, esta segunda-feira, numa breve declaração à Renascença a propósito da morte de Mário Soares, que o momento que vivemos dever ser "de preito, de homenagem, de recordação activa da sua vida e do seu legado”.
“Como portugueses, devemos a Mário Soares um preito, uma gratidão muito grandes pelo seu papel na consolidação da democracia, na integração europeia, e no desenvolvimento da própria construção europeia, assim como também no que diz respeito aos direitos humanos, à liberdade religiosa, ao diálogo inter-religioso", declarou D. manuel.
"Recordo, concretamente, a sua participação activa nos encontros da comunidade de Santo Egídio. Enfim, são uma seria de razões, mais que bastantes, para que estes dias sejam de preito, de homenagem, de recordação activa da sua vida e do seu legado”, rematou o patriarca de Lisboa.
Mário Soares morreu no sábado, aos 92 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa. O Governo português decretou três dias de luto nacional, até quarta-feira.
O corpo do antigo Presidente da República está em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos desde as 13h10 de hoje. O funeral realiza-se na terça-feira, pelas 15h30, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.