A juíza Moxila Upadhyaya determinou esta quinta-feira a libertação do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que se declarou "não culpado" das acusações de tentativa de alteração de resultados eleitorais, marcando para 28 de agosto a próxima audiência.
Trump foi libertado sob condições, incluindo não ter contacto sobre o caso com nenhuma testemunha, a não ser que estejam presentes advogados.
A juíza leu hoje as quatro acusações que o republicado enfrenta: conspiração para defraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um procedimento oficial, envolvendo o processo de certificação de voto no Capitólio em 06 de janeiro de 2021 e a conspiração para fazer essa obstrução, e conspiração por violação de direitos civis, relacionada com tentativas de reverter a seu favor os resultados eleitorais em diferentes estados nas eleições de 2020.
A acusação de 45 páginas, divulgada esta terça-feira, refere um "plano criminoso" e acusa Trump de ter minado os alicerces da democracia norte-americana, ao tentar alterar o processo de contagem dos votos de mais de 150 milhões de eleitores nas eleições de 2020, após a sua derrota para Biden.