A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam na quinta-feira a campanha “Taxa Zero ao Volante”, que vai prolongar-se até 23 de agosto, para alertar os condutores para os riscos da condução sob efeito do álcool.
Em comunicado conjunto, as autoridades sinalizam que “um em cada três condutores mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores apresentam uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l”.
Reportando-se a vários estudos científicos, lembram ainda que conduzir sob a influência do álcool “causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos, e descoordenação motora”.
“O álcool também diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários”, lê-se no documento.
De acordo com a nota, a campanha assenta em ações de sensibilização da ANSR no continente e na Madeira, além de operações de fiscalização da PSP e da GNR em estradas com grande circulação automóvel.
As ações de sensibilização vão ocorrer em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
• Dia 17 de agosto, às 13h30: Avenida de Ceuta (junto ao Banco Alimentar, no sentido Praça de Espanha), Lisboa;
• Dia 18 de agosto, às 16h00: IC20 - Km7- Sentido Almada/Costa Caparica, Setúbal;
• Dia 21 de agosto, às 16h30: Avenida Saraiva Carvalho, Figueira da Foz;
• Dia 22 de agosto, às 14h00: A4 – Praça das Portagens de Amarante, Sentido Porto-Amarante;
• Dia 23 de agosto, às 18h00: Rotunda da Cadeia, Faro.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a “condução sob a influência do álcool é um risco para a sua segurança e dos outros”, alertando que “com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica e que os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente grave”2.
Por fim, as autoridades recordam que “a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.