O XV congresso da CGTP começa esta sexta-feira, no Seixal, e será marcado pela renovação de um quarto dos dirigentes, incluindo a secretária-geral, Isabel Camarinha, que será substituída no cargo por Tiago Oliveira.
A reunião magna da intersindical, que tem como lema "Com os Trabalhadores, Organização, Unidade e Luta! Garantir Direitos, Combater a Exploração - Afirmar Abril por um Portugal com Futuro", arranca esta manhã no pavilhão municipal da Torre da Marinha e decorre até sábado, estando previsto um desfile de trabalhadores e sindicalistas antes do início dos trabalhos.
A lista do Conselho Nacional da CGTP a eleger no congresso prevê a renovação de 39 dirigentes sindicais dos 147 que integram este órgão, dos quais 19 estão de saída por terem atingido o limite de idade para acesso aos corpos sociais, como é o caso de Isabel Camarinha. Os outros 20 dirigentes saem do Conselho Nacional por outros motivos, nomeadamente alteração de responsabilidades nas direções de estruturas sindicais.
Entre os dirigentes que vão sair da Comissão Executiva da CGTP por motivo de idade estão, além de Isabel Camarinha, Mário Nogueira, líder da Fenprof - Federação Nacional dos Professores, Libério Domingues, ex-coordenador da União de Sindicatos de Lisboa, José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans - Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações ou Vivalda Silva, dirigente do STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas.
Assim que for eleito no congresso, o novo conselho nacional tem a responsabilidade de eleger a comissão executiva, composta por 29 membros, e o próximo secretário-geral da intersindical, que será Tiago Oliveira, coordenador da União de Sindicatos do Porto.
A intervenção inaugural do congresso pertence a Isabel Camarinha e os 720 delegados definirão depois as linhas gerais de orientação para o quadriénio 2024-2028, com a estratégia sindical expressa no programa de ação.