Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O Presidente da CNIS – Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social – assegura que o processo de vacinação nos lares “está a correr muito bem”.
Em declarações à Renascença, o padre Lino Maia afirma que “não é um ou outro abuso que vai fazer condenar um processo que está a decorrer bem”.
Ainda assim, o responsável “repudia todas as situações de abuso”.
“Qualquer desvio, qualquer abuso deve ser absolutamente condenado”, sublinha o padre Lino Maia que, contudo, considera que “são mais as vozes do que as nozes”, pois no que diz respeito “às IPSS, mutualidades, misericórdias e cooperativas de solidariedade social, o processo está a correr muito bem”.
O Presidente da CNIS entende que há dirigentes das instituições que devem ser vacinados nesta fase, nomeadamente os “dirigentes que fazem com que a instituição funcione” e que estão em contacto permanente com os utentes e funcionários. O padre Lino Maia revela que partilhou essa sua opinião com o primeiro-ministro e com o presidente da “Task Force”, Francisco Ramos, que entretanto se demitiu precisamente por causa das irregularidades que se têm verificado no processo, sendo substituído pelo vice-almirante Gouveia e Melo.
Quanto à vacinação, o Presidente da CNIS entende ser possível concluir o processo até ao dia 6 de março – dia em que foram suspensas as visitas em 2020 – apesar da dificuldade que os cerca de 364 surtos ativos em lares podem significar.