O presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, o diretor financeiro do Benfica, Miguel Moreira e o diretor de comunicação das águias, Luís Bernardo, foram ouvidos esta terça-feira no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) no âmbito da fase de instrução do processo E-toupeira.
O trio faz parte do lote de testemunhas arroladas pela Benfica SAD, arguida no referido caso. Proença, Moreira e Bernardo não prestaram declarações aos jornalistas, à saída do TCIC.
Ainda assim, o advogado dos encarnados, João Medeiros declarou à comunicação social o desejo, em forma de "objetivo" do seu cliente. "Espero que a diligência de amanhã seja esclarecedora", salientou.
A SAD do Benfica está acusada de 30 crimes no processo E-toupeira, ao passo que o seu ex-assessor jurídico Paulo Gonçalves é acusado de 79 crimes.
O Ministério Público (MP) acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.