O Governo israelita proibiu, este domingo, os seus cidadãos de viajar para vários países europeus na lista vermelha, incluindo Portugal, e admitiu que os Estados Unidos possam ser incluídos, para evitar a propagação da variante Ómicron da Covid-19.
As restrições de viagens, que já afetavam a maioria dos países africanos, mas também Grã-Bretanha e Dinamarca, alargam-se agora a Espanha, Portugal, Finlândia, França, Irlanda, Noruega, Suécia e Emirados Árabes Unidos, segundo avança a agência de notícias France Press.
O Ministério da Saúde de Israel também recomendou adicionar à lista vermelha a Alemanha, Bélgica, Hungria, Itália, Marrocos, Suíça e Turquia, bem como os Estados Unidos da América, apesar das centenas de milhares de dupla nacionalidade.
Esta nova proposta ainda não foi validada pelo Governo.
O primeiro-ministro Naftali Bennett defendeu essas restrições a viagens para evitar o recurso a novos bloqueios.
"O tempo está a esgotar-se. Os países europeus instituíram bloqueios ou estão a preparar-se para o fazer", declarou hoje, antes duma reunião de gabinete.
Viajantes de países colocados na lista vermelha são proibidos de entrar em Israel, com algumas exceções.
Cidadãos israelitas e residentes num país incluído na lista vermelha serão obrigados a fazer uma quarentena de uma semana após seu regresso.
Mais de 440 casos da variante Ómicron foram detetados em Israel, um mês após a sua identificação na África do Sul.