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O PCP vai votar contra a renovação do
estado de emergência devido à pandemia de Covid-19 e defende o levantamento de restrições. Jerónimo de Sousa
alerta para o forte impacto do confinamento geral na economia e na saúde mental
dos portugueses.
O secretário-geral comunista falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O PCP vota contra porque o estado de emergência “tem de ser considerada uma medida de exceção e a ilusão que se esta a criar é que é a solução para o problema que vivemos. Mas não é”.
“A realidade desmente. Há muito estado de emergência centrado nas medidas restritivas e pouca atenção aos problemas económicos e sociais, que estão a ter consequências dramáticas para aqueles que são apanhados pelo vírus como a outros doentes.”
Jerónimo de Sousa defende a reabertura das escolas, “como elemento fundamental”, mas também das atividades culturais e desportivas.
O líder comunista alerta que os apoios às micro, pequenas e médias empresas, “tardam” e já “pode ser tarde demais para milhares de empresários que não sabem o que hão de fazer a vida”.
Nas últimas 24 horas, a Direção-Geral da Saúde registoumais 161 mortos e 4.387 novos casos de Covid-19. O relatório desta quarta-feira da DGS revela ainda novo recuo no número de internamentos, que está agora abaixo dos seis mil (5.829), menos 241 do que ontem.
Nos cuidados intensivos também uma houve redução de internamentos. Estão agora 853 pessoas internadas neste tipo de unidades, menos nove do que ontem.
[em atualização]