A reposição do IVA aconteceu a 5 de janeiro e, tal como esperado, o cabaz de bens alimentares considerados essenciais ficou mais caro.
Segundo a DECO/PROTeste, que tem estado a monitorizar os preços de 41 das 46 categorias de produtos, o valor do cabaz subiu 6,65 euros, o que representa um agravamento de 4,64% no espaço de uma semana.
De acordo com os dados enviados à Renascença, o produto que mais aumentou neste período foi o óleo alimentar, com uma subida de 17% para os 2,33 euros, o que significa mais 35 cêntimos.
Seguem-se o pão de forma sem côdea com um aumento de 15% e o atum posta em azeite, que ficou 12% mais caro.
Já comparando com abril, com a semana anterior à entrada do IVA zero, o aumento da fatura é superior a 11 euros (11,16€) o que corresponde a uma subida de 8%.
Neste período de nove meses, o produto com mais peso na subida de preço do cabaz é o azeite virgem extra, que aumentou 50%, de 7,52 euros para 11,25 euros.
Na lista de produtos que mais aumentaram, estão a laranja (46%), brócolos (42%) e pescada fresca que também aumentou 42%, passando de 9,14 euros para 12,95 euros.