“Um gesto humanitário” que vai acontecer em breve e será a continuação ideal da viagem do Papa a Chipre. É assim que o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, confirma que um grupo de refugiados será acolhido em Itália.
Assim, nas “próximas semanas” uma dezena de refugiados no Chipre serão transferidos para Itália, mas o objetivo é “receber cerca de 50 pessoas, incluindo mulheres solteiras com seus filhos” em poucos meses.
Segundo o site oficial do Vaticano, esta transferência “será possível graças a um acordo entre a Secretaria de Estado, as autoridades italiana e cipriota”, com a colaboração da “Seção para Migrantes e Refugiados da Santa Sé e a Comunidade de Santo Egídio”.
É um “sinal da preocupação do Santo Padre pelas famílias e pelos migrantes”, diz Matteo Bruni, recordando que alguns são migrantes saudados pelo Papa no final da oração realizada na tarde de sexta-feira na Igreja de Santa Cruz, em Nicósia.
“Gostaríamos de expressar a nossa gratidão pela iniciativa de transferir migrantes de Chipre para Itália”, disse o presidente cipriota Nicos Anastasiades. “A sua iniciativa simbólica é, acima de tudo, um forte sinal da necessária revisão da política de migração europeia”, referiu.
Em 2016, no regresso da sua primeira visita à ilha grega de Lesbos, Francisco levou três famílias de refugiados sírios, incluindo seis crianças, que ficaram a cargo da comunidade de Santo Egídio.