A greve dos motoristas de matérias perigosas terminou, mas a reposição da normalidade no abastecimento de combustíveis no país não é imediata.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, diz que estão reunidas “todas as condições para que a normalidade seja reposta”, embora isso não aconteça de forma imediata, tendo em conta a “situação de rutura em vários postos de abastecimento”.
Ao jornalistas, Pedro Nuno Santos garantiu que os efeitos do final da greve se vão sentir desde a primeira hora, mas admite que o “processo de reorganização demorará algum tempo”.
Só no turno da tarde, que começa à hora de almoço, é que os camiões cisterna vão sair rumo aos postos de combustível, alerta a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
À Renascença, José Rego, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), diz que no início da próxima semana a situação estará regularizada.
O sindicato estima que o abastecimento de combustível a nível nacional fique normalizado dentro de dois dias, depois de desconvocada a greve que durava desde segunda-feira.