O combate ao fogo que deflagrou no concelho da Covilhã, o único incêndio ativo em Portugal continental, contava com mais de 1.100 operacionais, mas está "a evoluir favoravelmente", disse fonte da proteção civil.
De acordo com a informação disponível às 5h45 no "site" da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou na localidade de Garrocho (Covilhã) era combatido por 1.147 bombeiros, apoiados por 356 viaturas.
Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco da ANEPC disse que o combate ao incêndio está "a evoluir favoravelmente".
O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.
Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou ferido.
No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram na terça-feira ferimentos ligeiros durante o combate.
Numa conferência de imprensa ao início da noite, o comandante Operacional Regional do Centro salientou que existia "uma situação muito grave".
"A situação que mais nos preocupa é a frente de fogo no concelho de Manteigas. Há duas frentes ativas, uma no concelho da Covilhã e outra no concelho de Manteigas", sublinhou António Ribeiro, admitindo que esperava "uma noite difícil" e de muito trabalho.
Um reacendimento obrigou, ontem à tarde, àretirada de 26 pessoas das suas casas em Verdelhos, devido à ameaça das chamas.
Pelas 5h45, não exista qualquer outro fogo ativo em Portugal continental. Em ações de consolidação ou rescaldo encontravam-se 188 bombeiros, com 48 meios terrestres, num total de 11 ocorrências.