"PS não é fiável, só tem amor ao poder", acusa Rui Rio
24-05-2019 - 20:33
 • Paula Caeiro Varela, com redação

Na reta final da campanha para as eleições europeias de domingo, o cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, pediu um voto bem cedo para impedir "legitimação" de António Costa.

O PS não é um partido fiável e só tem amor ao poder, acusou esta sexta-feira o presidente do PSD, Rui Rio, na reta final da campanha para as eleições europeias.

Num comício na Praça da Batalha, no Porto, o líder social-democrata deixou duras críticas a António Costa.

“O PS não é um partido fiável, o PS namora com qualquer um, mas só casa com por interesse, porque por amor só o poder”, declarou Rui Rio.

Na sua intervenção, o cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, apelou aos apoiantes para irem "votar cedo" e só depois descansar, para impedirem "a legitimação" de António Costa para quem pediu "um cartão amarelo senão mesmo vermelho".

"Quero deixar claro que se nós queremos ganhar, e eu sei que vamos ganhar, nós temos de ir votar no domingo. E vou dizer aqui de forma paternalista, que temos de ir votar cedo, libertar o dia para descansar, mas primeiro ir votar", apelou Rangel, num comício na Praça da Batalha, Porto.

O cabeça de lista pediu para "ninguém ficar em casa" e, no último discurso da campanha eleitoral ao Parlamento Europeu, passou em revista os argumentos que tem apresentado para o voto no PSD, subindo o tom das críticas ao primeiro-ministro, António Costa.

Segundo Rangel, o que António Costa procura nas eleições europeias é tentar "um plebiscito à moda napoleónica ou cesarista" para conseguir a sua "legitimação" a nível nacional já que, disse, até hoje o primeiro-ministro "nunca foi capaz de ganhar uma eleição".

Rangel apresentou o PSD como o único partido capaz de derrotar o PS por ser "um partido responsável que pensa nas pessoas, nos cidadãos em primeiro lugar" e não na "ocupação molecular do poder".

Paulo Rangel voltou a pedir um "cartão amarelo senão mesmo um cartão vermelho" ao Governo PS, que conduz uma "política demagógica e oportunista", com o investimento público a "níveis mínimos" e o "simplex transformado em complicadex".

Antes, numa breve intervenção, o comissário europeu Carlos Moedas, mandatário nacional da candidatura social-democrata, considerou que Rangel é o "melhor cabeça de lista da história das eleições europeias".