Algumas dezenas de pessoas estiveram concentradas frente à Assembleia da República, numa manifestação contra a despenalização da eutanásia em Portugal.
No dia em que se debate em plenário parlamentar uma petição sobre a despenalização da morte assistida, o movimento cívico STOP Eutanásia convocou esta acção para alertar para a importância de fazer um “profundo debate” sobre o tema em toda a sociedade.
“Os portugueses não estão informados sobre as consequências de uma lei como a eutanásia. E estão enganados por uma falsa compaixão. Mas oferecer a morte é o pior dos consolos que podemos dar. A vida é inviolável”, sublinhou Sofia Guedes, um dos promotores do STOP Eutanásia, em declarações à agência Lusa.
Falando em nome do movimento, Sofia Guedes indicou não ser favorável à aprovação de qualquer diploma que despenalize a eutanásia no parlamento nem a favor da promoção de um referendo.
Da mesma opinião é Graça Varão, também do movimento, que rejeita a ideia de se poder referendar a vida. “Defendemos que a vida não é referendável. Preocupa-nos mais reflectir e aprofundar o que é que isto implicará. Não é com um referendo, porque não podemos andar nesta dança de tomar e descartar coisas tão importantes como a vida através de referendos.”
O que o STOP Eutanásia pretende é iniciar um debate que informe as pessoas, propondo-se a dar “10 razões para não aceitar a legalização da eutanásia em Portugal”.