O Futbol Clube Barcelona expressou, esta quarta-feira, o seu repúdio face às mais recentes tentativas de evitar a realização do referendo à independência da Catalunha.

A Guardia Civil espanhola montou uma operação para desmantelar a logística e os preparativos ao referendo, marcado para 1 de Outubro, considerado ilegal pelo Governo Central de Madrid.

De acordo com o site do jornal "La Vanguardia", já foram detidas 12 pessoas. Fontes oficiais confirmam a detenção do secretário-geral para a vice-presidência catalã, também responsável pela pasta da Economia. Josep Maria Jové é o número dois de Oriol Junqueras, o vice-presidente do governo.

O maior clube da capital do estado catalão e, por conseguinte, da própria Catalunha, o Barcelona, já se manifestou sobre o assunto, em comunicado nas redes sociais e no seu site oficial:

"Na sequência das ocorrências dos últimos dias e, especialmente, esta quarta-feira, relativamente à actual situação política na Catalunha, o FC Barcelona, que se mantém fiel à sua dedicação histórica de defesa da nação, da democracia, da liberdade de expressão e da determinação pessoal, condena todo e qualquer acto que possa impedir o livre exercício desses direitos."

"Assim sendo, o FC Barcelona expressa publicamente o seu apoio a todas as pessoas, entidades e instituições que trabalham para garantir tais direitos", pode ler-se no comunicado, que assegura que o clube "continuará a apoiar a vontade da maioria do povo catalão, e fá-lo-á de modo civilizado, pacífico e exemplar".