O clássico da Taça de Portugal entre FC Porto e Benfica não terá os treinadores dos dois clubes nos respetivos bancos, por castigo, e o "espetáculo vai perder", diz Argel, antigo central de dragões e águias.
Em entrevista a Bola Branca, o atual treinador do Alverca critica o "timing" das sanções que tiram "liderança e densidade" às equipas.
"O Jorge e o Sérgio são duas figuras marcantes do futebol português, perdem-se dois protagonistas. O castigo devia ser mais à frente, não nesta altura e com um jogo como este", opina o luso-brasileiro.
Argel olha para o momento que os dois conjuntos atravessam, encontrando como ponto comum o facto de "serem muito ofensivas",. Contudo, avisa também que, em clássicos que "se decidem nos detalhes", o resultado será sempre uma incógnita. Quer é que ambas as equipas "possam brindar os adeptos com um grande futebol".
Numa análise mais individual, o antigo internacional brasileiro começa por considerar os portistas como uma equipa "mais consistente" e que mantém o "estilo competitivo e agressivo", ou seja traços do seu DNA. Luis Diaz e Otávio, este "um jogador fantástico", são as estrelas do Porto.
O Benfica tem "a perda de Lucas Veríssimo" como grande ausência, mas, por outro lado, beneficia de um Rafa que "tem jogado fino", mostrando a sua classe, e ainda Darwin, que se "vem destacando e fazendo golos".
Neste seu regresso a Portugal, agora para treinar o Alverca, da Liga 3, equipa que está no segundo lugar da serie B, Argel espera que este embate entre duas equipas que representou enquanto jogador possa ser uma "grande promoção" do futebol português.