Nem Luís Montenegro, nem Jorge Moreira da Silva. A Renascença sabe que Paulo Rangel, eurodeputado do PSD, não vai apoiar nenhum dos dois candidatos publicamente.
Depois de fazer frente a Rui Rio em dezembro de 2021, ao ser candidato nas últimas diretas à presidência do PSD, o social-democrata vai optar por não se pronunciar sobre de que lado da barricada está.
Em março, Paulo Rangel revelou, em entrevista à Renascença que não seria candidato nestas eleições diretas, apesar de considerar que "existia" o "espaço para avançar". Na altura, o eurodeputado do PSD relembrou que tinha sido candidato há menos de cinco meses e que, por isso, entendeu que não faria sentido voltar a sê-lo.
Nessa entrevista, Paulo Rangel disse que os desaires não seriam a razão para não entrar na corrida. "Não sou uma pessoa que me deixe abater com derrotas", assegurou o próprio depois ter perdido para Rui Rio por cerca de mil votos.
Também em março, o eurodeputado do PSD rejeitou apoiar um "proto-candidato", já que nessa altura ainda não se sabia quem seriam as caras que iriam a votos. Mas a Renascença sabe que agora, que já se sabe que Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva são as duas opções para liderar o PSD nos próximos dois anos, Paulo Rangel também não vai dar a cara por nenhum deles.