Todos os migrantes, cerca de 140, que estavam a bordo do “Diciotti” no porto de Catane, na Sicília, desembarcaram durante a noite, constataram os media.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, defensor da linha dura sobre a imigração, deu luz verde no sábado, após o acordo da Igreja Católica italiana, da Albânia e da Irlanda para repartir os migrantes que se encontravam a bordo do navio na costa italiana.
Socorridos no mar na noite de 15 para 16 de agosto, estes migrantes estavam desde segunda-feira no porto de Catane, impedidos de desembarcar por Salvini, também líder da Liga (extrema direita).
A decisão de interditar o desembarque deu origem no sábado à tarde à abertura de um inquérito judicial contra Salvini por “sequestro de pessoas, detenções ilegais e abuso de poder”.
O porta-voz da Conferência Episcopal italiana (CEI), Ivan Maffei, confirmou à agência de notícias ANSA que "a Igreja italiana vai acolher uma centena" de passageiros e sublinhou que este acordo "põe fim ao sofrimento destas pessoas".
A Albânia deverá receber 20 refugiados e a Irlanda entre 20 a 25.