Marcelo convidado a discursar na sessão solene do 25 de novembro no Parlamento
21-10-2024 - 19:05
 • Manuela Pires

A proposta final do modelo de sessão solene do 25 de novembro vai ser discutida, esta terça-feira, na reunião da conferência de líderes.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai discursar na sessão solene do 25 de novembro na Assembleia da República, se aceitar o convite do Parlamento.

A proposta de modelo de sessão solene é muito semelhante à do 25 de abril - conta com honras militares e o hino nacional. Segundo a proposta, os discursos dos grupos parlamentares e da deputada única do PAN serão mais curtos, as flores ainda não estão escolhidas e não serão colocados pendões e colgaduras.

A proposta final de modelo de sessão solene evocativa do 25 de novembro de 1975, citada pela Lusa e que a Renascença confirma, vai ser discutida esta terça-feira em reunião da conferência de líderes.

Esta proposta foi elaborada por um grupo de trabalho designado com o objetivo de gerar um consenso sobre o modelo a adotar para a primeira sessão solene do 25 de novembro, do qual fizeram parte um deputado de cada partido, com exceção do PCP que não indicou qualquer representante.

A proposta, que vai ainda ser discutida esta terça-feira, prevê que o penúltimo discurso seja do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, e o último de Marcelo Rebelo de Sousa, se o Presidente aceitar o convite do Parlamento.

Quanto aos deputados, vão ter menos 30 segundos de tempo para fazer o discurso do que na sessão solene comemorativa do 25 de abril de 1974.

A proposta prevê as honras militares, o hino nacional, falta escolher as flores que vão adornar o hemiciclo nesse dia. A sessão não vai ter cravos, nem vão ser pendurados pendões e colgaduras como acontece no 25 de abril.

É a primeira vez que a Assembleia da República vai assinalar com uma sessão solene o 25 de novembro de 1975, por proposta do CDS, que contou com a oposição de todas as bancadas da esquerda parlamentar e com o apoio do PSD, Iniciativa Liberal e Chega.