Pelo menos quatro pessoas morreram e oito ficaram feridas, na segunda-feira, num ataque a tiro ocorrido em Filadélfia, no nordeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia.
Danielle Outlaw, comissária da Polícia da Filadélfia, no Estado norte-americano da Pensilvânia, disse numa conferência de imprensa que todas as vítimas mortais e feridos eram do sexo masculino.
As forças de segurança responderam a um alerta emitido pelas 20h30 de segunda-feira (1h30 de terça-feira em Lisboa) e quando chegaram ao local encontraram várias pessoas feridas por disparos de arma de fogo.
Outlaw disse que os agentes do Departamento de Polícia da Filadélfia detiveram, sem incidentes, um suspeito num beco e que o homem envergava um colete à prova de balas, vários cartuchos de balas, uma espingarda de assalto e uma pistola.
"Neste momento, tudo o que sabemos é que essa pessoa decidiu deixar a sua casa e atacar pessoas", disse Outlaw.
Uma outra porta-voz da polícia Jasmine Reilly disse à cadeia de televisão CNN que seis feridos tinham sido levados para o hospital Penn Presbyterian Medical Center e dois para o Hospital Infantil de Filadélfia.
O ataque aconteceu um dia depois de um tiroteio numa festa de fim de semana em Baltimore, a cerca de 160 quilómetros a sudoeste de Filadéflia, que matou duas pessoas e feriu 28.
O Gun Violence Archive registou 339 tiroteios em massa, na primeira metade do ano nos Estados Unidos, assim classificados pelo portal sempre que causem pelo menos quatro mortos ou feridos. Este é o valor mais elevado de sempre.
Especialistas têm tentado explicar o aumento de homicídios e outros tipos de violência nos últimos anos, acentuado durante a pandemia da Covid-19, devido ao predomínio de armas nos Estados Unidos ou táticas policiais menos agressivas.