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A defesa de José Sócrates garante que a divulgação de novas suspeitas, no âmbito do escândalo dos “Panama Papers”, são “infundadas, abusivas e caluniosas”.
Os advogados do antigo primeiro-ministro asseguram que José Sócrates não tem, nem nunca teve, directa ou indirectamente, mesmo através de “offshores”, qualquer relação negocial com Hélder Bataglia.
A defesa de José Sócrates, arguido na Operação Marquês, promete agir contra os responsáveis por estas notícias para repor a verdade.
Os advogados do ex-primeiro-ministro reagem assim à notícia avançada pelo semanário “Expresso”, a propósito do caso “Panama Papers”.
O jornal diz que as transferências bancárias na mira da investigação da “Operação Marquês” foram feitas a partir da Espírito Santo Enterprises, através de contas “offshores”, com sede no Panamá.
Um dado confirmado pelo presidente da ESCOM, Hélder Bataglia, que liderou os negócios do Grupo Espírito Santo em Angola e no Congo, citado pelo Expresso.
A investigação segue o rasto de 12 milhões de euros que saíram de dois “offshores”, e que segundo a tese do Ministério Público, foram parar ao ex-primeiro-ministro.