Rúben Amorim considera que o Sporting mereceu vencer (3-2) no terreno do Desportivo de Chaves, apesar de considerar que o segundo golo adversário era evitável e que os leões deviam ter marcado mais golos.

Em declarações à Sport TV, no final da partida, o treinador do Sporting destaca a entrada forte em jogo e "sem muitas dúvidas de como jogar a bola, uma evolução notória para o último jogo".

"Marcámos e devíamos ter concretizado oportunidades para o segundo golo. Eles criaram-nos algumas dificuldades e fomos nós que quando estivemos em vantagem devíamos ter mantido mais posse de bola. Na segunda parte, controlámos, voltámos a ser mais coesos na forma de jogar, fizemos dois golos e devíamos ter feito mais. O último golo foi o espelho da época. A vitória é justa", realça.

A entrada de Morita, que empurrou Pote para o ataque, acabou por ser decisiva, pois o "28" fez o 2-1 logo de seguida. Amorim assume que é melhor ter o japonês no meio-campo, pois "dá mais consistência e estabilidade e também é um jogador com chegada à área", e o português a extremo, uma vez que "tem muito golo".

O penálti oferecido e falhado

Um dos casos do jogo registou-se aos 86 minutos: Pote sofreu penálti, ofereceu a Chermiti para bater e o jovem avançado falhou.

Rúben Amorim não condena o que Pedro Gonçalves, que até poderia ter-se isolado na liderança dos melhores marcadores do campeonato fez, no entanto, sublinha que o Sporting tinha de marcar aquele golo:

"Quando estava 4-0 com o Braga, ele [Pote] não deu o penálti, agora que tínhamos de marcar ofereceu o penálti. Ele não olhou para ele, olhou para a equipa. É bom sinal. Precisávamos de marcar, mas não calhou."

Por último, Rúben Amorim admite que "é complicado" para uma equipa grande estar "tão longe" da liderança. Contudo, olha pelo lado positivo.

"Temos de pensar que isto não acaba esta época e que, corra bem ou corra mal esta época, já estamos a preparar o futuro. Estes momentos ajudam-nos a crescer, vamos ser melhores no futuro", afiança.