O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump sugeriu esta segunda-feira que, se voltar a ser eleito após as eleições de novembro, promoverá a acusação do atual líder da Casa Branca, Joe Biden.
Para o ex-chefe de Estado (Republicano), caso a Justiça certifique que ele não tem imunidade na acusação pelo assalto ao Capitólio (sede do Congresso norte-americano), ocorrido há três anos, também o atual Presidente não deve gozar de proteção especial.
Trump confirmou na sua rede social, Truth Social, que tenciona assistir à audiência de terça-feira num tribunal de recursos de Washington sobre a questão da imunidade, algo a que considera que "naturalmente" tem direito.
Ainda sobre os acontecimentos ocorridos em Washington no dia 6 de janeiro de 2021, Trump disse que estava apenas a investigar uma possível "fraude eleitoral" nas eleições de novembro de 2020: "Estava à procura de fraudes eleitorais e encontrei-as, o que é minha obrigação, e gerir o nosso país".
"Se eu não tiver imunidade, então o corrupto Joe Biden também não tem", disse, citando "a invasão" da fronteira mexicana, a saída militar abrupta do Afeganistão e o alegado desvio de milhões de dólares de países estrangeiros como potenciais motivos de acusação contra o atual Presidente.
"Ao usar o Departamento de Justiça contra o seu rival político, Joe abriu uma caixa de Pandora gigante", avisou o magnata, que acumulou todo o tipo de processos judiciais nos últimos anos mas que continua a ser o grande favorito para ser novamente o candidato Republicano nas próximas eleições presidenciais norte-americanas.