Até agora, a vacina era recomendada a quem tivesse 60 ou mais anos, mas só era gratuita acima dos 65.
Ouvida pela Renascença, a secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, diz esperar que a medida possa chegar a, pelo menos, mais 500 mil pessoas. "Portugal tem mais ou menos 700 mil pessoas nessa faixa etária. Sabemos que nem todas vão aderir. Algumas já eram contempladas anteriormente porque tinham comorbilidades que as tornaram elegíveis para a vacinação, mas, de qualquer maneira, muitas delas não estavam cobertas e assim ficam a estar cobertas e, por isso, esperamos que entre 300 a 500 mil pessoas possam aderir a esta vacinação e o façam conjuntamente com a vacina da covid-19", diz.
A secretária de Estado Margarida Tavares espera a adesão dos portugueses. "Queremos aumentar a sua proteção, a proteção dos outros, a menor circulação de vírus e menos complicações relacionadas com a gripe".
Sobre a mais recente variante da Covid19, Margarida Tavares lembra que um novo reforço não deve ser descurado, mesmo que a vacina não tenha como alvo específico a nova evolução do vírus - um esforço de aproximação que tem sido feito, garante a secretária de Estado. Já quanto a novas recomendações de proteção, a estratégia não muda.
"Neste momento a ideia é manter as recomendações, mas aquilo que também temos verificado é que a vacina, desde a original até outras que entretanto surgiram, todas elas são muito eficazes para prevenir sobretudo a doença grave e a morte provocada por covid-19, por isso agora fazer mais este reforço na época de inverno vai ser mesmo muito importante e apelamos mesmo a que o façam, juntamente com a vacina da gripe", defende.
"Continuem a confiar", pede.