“Rainha da ketamina” e médico vão a julgamento em março pela morte de Matthew Perry
03-09-2024 - 22:20
 • Marta Pedreira Mixão com Reuters

Em agosto, o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) iniciou uma investigação sobre a causa da morte do ator Matthew Perry e cinco pessoas foram indiciadas: o assistente pessoal do ator, Kenny Iwamasa, os médicos, Mark Chavez e Salvador Plasencia, e os fornecedores da droga, Erik Fleming e Jasveen Sangha.

Um médico e uma mulher acusados de fornecer ilegalmente ketamina ao ator de “Friends” Matthew Perry antes da sua morte por overdose vão ser julgados em março, segundo documentos judiciais divulgados esta terça-feira.

Salvador Plasencia e Jasveen Sangha - uma traficante de drogas conhecida como a “rainha da ketamina” - declararam-se inocentes das acusações relacionadas com a morte de Perry.

Em agosto, o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) iniciou uma investigação sobre a causa da morte do ator e cinco pessoas foram indiciadas: o assistente pessoal do ator, Kenny Iwamasa, os médicos Mark Chavez e Salvador Plasencia e os fornacedores da droga Erik Fleming e Jasveen Sangha.

Segundo a Reuters, as autoridades afirmaram que Salvador Plasencia comprou cetamina a Chavez e, em mensagens de texto, discutiram o montante a pagar.

Plasencia e Sangha deverão ser julgados em conjunto no tribunal federal de Los Angeles, a partir de 4 de março, enquanto os outros três arguidos se declararam culpados em relação à morte do ator.
Perry, mundialmente conhecido por ter interpretado o papel de Chandler Bing, foi encontrado morto a 28 de outubro, no jacuzzi da sua casa, na zona de Pacific Palisades, em Los Angeles, pelo seu assistente Kenneth Iwamasa.

Segundo o relatório da autópsia, o ator de 54 anos morreu devido aos “efeitos agudos” da ketamina e outros fatores que o levaram a perder a consciência e a afogar-se na banheira de hidromassagem. A droga, com décadas de existência, tem registado um enorme aumento de utilização nos últimos anos como tratamento para a depressão, ansiedade e dor.

O relatório referia ainda que a doença arterial coronária e buprenorfina usada para tratar transtornos por uso de opioides também contribuíram.