A Associação dos Cuidadores Informais contesta o anúncio de 30 milhões de euros do Orçamento do Estado para 2022 destinados ao alargamento a todo o país dos 30 projetos piloto do Governo.
Em declarações à Renascença, a vice-presidente Maria dos Anjos Catapirra lamenta a demora na regulamentação do Estatuto do Cuidador e a ausência de respostas do ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social.
2022 será o “o terceiro ano que a mesma verba [30 milhões de euros] é adjudicada para os cuidadores informais, não há novidade nenhuma”, diz a responsável.
“A associação não entende e as pessoas não entendem porque é que estão a falar em alargamento das medidas de cuidadores informais para janeiro de 2022 quando já deveriam ter sido aplicadas desde junho de 2021”, acrescenta Maria dos Anjos Catapirra.
À falta de respostas da parte do gabinete de Ana Mendes Godinho, os cuidadores informais têm previsto um protesto junto à Assembleia da República que deverá acontecer a 26 de outubro.