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A Direção-Geral da Saúde (DGS) prevê a possibilidade de antecipar a segunda dose da vacina contra a Covid em casos específicos e dentro de determinados intervalos.
É o que se lê na atualização da norma 002/2021, feita na segunda-feira.
Segundo este documento, o intervalo entre doses "pode ser, excecionalmente, antecipado, nas seguintes situações":
- Viagens de comprovada urgência ou inadiáveis, nomeadamente, em caso de necessidade de cuidados de saúde transfronteiriços, representação diplomática ou de estado, missões humanitárias, e obrigações laborais ou académicas devidamente fundamentadas;
- Antes do início de terapêuticas imunossupressoras, ou outros atos clínicos devidamente fundamentados.
A antecipação da segunda dose só pode ser feita em determinados intervalos. A segunda dose da vacina da Pfizer só pode ser administrada no mínimo 19 dias depois da primeira (o intervalo recomendado é de 28 dias); a da Moderna tem de ter um intervalo mínimo de 25 dias (o recomendado é 28 dias); e a da Astrazeneca também terá de ter um intervalo mínimo de 21 dias (o recomendado atualmente são oito semanas).
O mesmo documento prevê ainda a vacinação de grávidas a partir das 21 semanas de gestação, bem como a administração de uma dose de vacina a recuperados de Covid no prazo de três meses, mas apenas para os residentes em lares de idosos.