O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu esta segunda-feira que Portugal tem “as reservas [de sangue] de forma adequada” e “não há nenhum problema de segurança” em relação à quantidade das dádivas existentes.
Esta segunda-feira, assinala-se o dia nacional do dador de sangue.
Durante esta manhã, o presidente da Federação Portuguesa dos Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) alertou para que a população de dadores de sangue está a ficar cada vez mais envelhecida, alerta
Em declarações à Renascença, Alberto Mota defendeu que, para evitar situações de falta de stock de sangue nos hospitais portugueses, seriam necessários “mais 40 mil a 45 mil novos dadores todos os anos”.
“Tudo indica que no ano de 2022 tivemos um número de dadores muito parecido com 2021: tivemos cerca de 35 mil dadores novos pela primeira vez. Nós precisamos de ter esses 35 mil dadores todos os anos e, ao reforçar, o ideal seria termos na casa dos 40 mil a 45 mil pessoas todos os anos para ter alguma estabilidade para o futuro”, acrescenta.
O ministro assumiu que houve uma redução das dádivas nos meses de fevereiro e março, mas atribuiu esse facto às greves nos transportes que poderão ter influenciado “a capacidade dos dadores de se deslocarem”.
Pizarro enalteceu a “grande estrutura de recolha”, mas prometeu “estar atento”. Isto porque eventuais quebras nas reservas de sangue significam a possibilidade de uma pessoa “sobreviver ou não”.