O Papa escolheu para tema deste ano para o 107º. Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados “Rumo a um “nós" cada vez maior”.
A frase inspira-se na Encíclica “Fratelli tutti”, a partir do apelo para que “no final não haja mais“ os outros ”, mas apenas um "nós" ( n.35), realidade que Francisco quer consolidar, antes demais, dentro da Igreja “chamada a comungar na diversidade”.
Uma nota divulgada este sábado pela Santa Sé refere que a tradicional mensagem do Papa para esta jornada dedicada aos migrantes e refugiados (agendada para 26 de setembro 2021), “será dividida em seis sub-temas e dará especial atenção ao cuidado de família comum, que, juntamente com o cuidado da casa comum, visa aquele "nós" que pode e deve tornar-se cada vez mais amplo e acolhedor”.
A partir de agora, a Secção para os Migrantes e Refugiados do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, vai desencadear uma campanha de comunicação, com material informativo e reflexões, elaborados a partir dos seis sub-temas escolhidos pelo Papa, que ainda não foram divulgados.
Ao longo dos anos, Francisco tem sistematicamente alertado para o drama dos refugiados e migrantes. Entre sucessivos apelos e discursos a favor do seu acolhimento, destacam-se, logo no início do pontificado, a simbólica visita a Lampedusa e, sobretudo, a viagem à ilha Lestos, na Grécia, regressando a Roma com um pequeno grupo de refugiados muçulmanos que o Vaticano acolheu, com a ajuda da Comunidade de Santo Egídio.