Está tudo a postos para o arranque do período das matriculas na Universidade de Évora (UÉ), a 28 de setembro, com a instituição a dar garantias de segurança.
“Temos estado a trabalhar no sentido de oferecer máxima segurança a todos aqueles que optaram pela nossa Universidade para passar, estamos certos, os melhores anos das suas vidas”, diz a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas.
Numa nota enviada à Renascença, a instituição lembra que “a altura das matrículas é um dos momentos académicos por excelência”, tendo como epicentro desse encontro, o legendário Claustro do Colégio do Espírito Santo onde, a partir deste, rumam aos mais diversos polos e serviços da UÉ, contudo, alerta, os tempos são de moderação e cuidados redobrados.
“Este ano, a alegria e vivacidade da juventude será a mesma, porém, muitas alterações terão de surgir”, avisa a reitora da UÉ, salientando ainda que nos últimos meses a instituição tem vindo a preparar-se para este recomeço num “novo normal”, cujas medidas estão enquadradas no Plano de Contingência que foi recentemente atualizado.
O período de matriculas "online" vai decorrer de 28 de setembro a 02 de outubro, sendo apenas obrigatória, a matrícula presencial para os cursos com os pré-requisitos.
Quanto às medidas adotadas, a UÉ disponibiliza um “pórtico de desinfeção logo na entrada do claustro do Colégio do Espírito Santo”, onde são feitas as matrículas. No interior do edifício, há 13 salas com comunicação direta para o claustro, e que “vão estar equipadas com humidificadores para uma desinfeção natural.”
Neste regresso à Universidade, todas as superfícies identificadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) que possam ser foco de transmissão vão ser, com frequência, desinfetadas, além da existência de tapetes desinfetantes em todas as entradas principais.
Para além do distanciamento físico, o uso de máscara e a da disponibilização de Solução Antissética de Base Alcoólica (SABA) nas várias salas que, de resto, já fazem já parte do quotidiano, a instituição decidiu, este ano, “garantir a lotação adequada ao espaço”, permitindo apenas a entrada nas matriculas aos estudantes.
“Acredito que esta medida vai ser compreendida pelos pais ou por quem acompanhe os novos estudantes, tendo em conta que a segurança é uma prioridade e assegurará certamente o normal funcionamento e a tranquilidade da comunidade académica e de quem nos visita”, sendo que, sublinha, Ana Costa Freitas, “esta Universidade continuará sempre a ser um espaço de liberdade, de cultura e de ciência”.