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O PCP avisa o Governo que não vai ajudar a branquear eventuais ilegalidades que ao longo dos anos se tenham passado na Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Os comunistas criticam que se proponha agora uma comissão de inquérito à CGD, mas mas não esquecem que foi num Governo socialista, de José Sócrates, que se cometeram actos no banco público classificados como impensáveis pelo dirigente Jorge Pires.
“Os que hoje reclamam pelo apuramento das razões e dimensão dos montantes de recapitalização são os mesmos que nunca manifestaram preocupação pela concessão de crédito a clientelas e amigos, como aconteceu entre Janeiro e Junho de 2007, quando a Caixa Geral de Depósitos financiou accionistas do BCP para adquirirem acções do seu próprio banco”, disse Jorge Pires em conferência de imprensa.
Aconteça o que acontecer, comissão de inquérito ou outra iniciativa qualquer, o dirigente comunista avisa que o partido não irá ajudar a branquear governos ou partidos.
“Nunca de forma alguma branquearemos qualquer situação que venha a ser detectada por razões de interesse político partidário. Nem pensar”, sublinha Jorge Pires.
O dirigente comunista garante que o partido irá fazer aquilo que fez ao longo dos anos: exigir que o controlo sobre toda a banca seja efectuado e que o Banco de Portugal e os sucessivos governos exerçam as suas competências.