O FC Porto já reagiu à Operação Pretoriano. Esta quarta-feira, o clube emitiu um comunicado em que garantia ter "conhecimento de diligências relacionadas com os acontecimentos da Assembleia Geral de 13 de novembro" e assegurava que dois funcionários "presentes na reunião magna" foram detidos.
"Não sendo visado, o clube reitera a intenção de continuar a colaborar com as autoridades em tudo o que lhe for solicitado", é dito, em comunicado.
"Se desta investigação resultarem mais factos, o FC Porto agirá em conformidade, tal como agiu em relação a três sócios que foram condenados a penas de suspensão entre seis meses e um ano na sequência dos acontecimentos dessa noite", acrescenta o clube.
De acordo com a imprensa nacional, os detidos são Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto e 'speaker' do Estádio do Dragão, e Tiago Aguiar, que trabalha com o departamento de futebol do clube.
Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto "Super Dragões", foi detido esta quarta-feira pela PSP, apurou a Renascença junto de fonte judicial.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que há pelo menos 12 detidos no âmbito da Operação Pretoriano, ocorrida no Grande Porto esta quarta-feira, mas não identifica nenhum suspeito, adiantando apenas que se trata de uma mulher e 11 homens.
"Está em causa a prática dos crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação agravada, ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objeto ou de produtos líquidos e atentado à liberdade de informação", lê-se.
[Em atualização]