A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou a possibilidade da Alemanha participar numa eventual intervenção militar contra a Síria, mas sublinhou que a comunidade internacional está obrigada a dar uma resposta clara.

Merkel disse que a Alemanha "só pode participar numa operação militar com mandato" da ONU, NATO e União Europeia, porém sublinhou que as forças militarizadas alemãs não "participariam numa acção militar".

A França, a única nação que, de forma aberta, anunciou que acompanhará os Estados Unidos na acção, comunicou que, nos próximos dias, apresentará documentos.

Já a Rússia, principal aliado da Síria, pediu a Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, que, como prémio Nobel da Paz, pense em "futuras vítimas". O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a cimeira do G20, em São Petersburgo, será uma boa ocasião para o diálogo.

De recordar que os Estados Unidos estão a preparar uma acção militar contra o regime de Bashar al-Assad depois de terem sido utilizadas armas químicas nos arredores de Damasco. Segundo a Administração Obama, mais de mil pessoas morreram só nesse ataque.

A guerra civil na Síria dura há mais de dois anos e já fez mais de 100 mil mortos.