Novo plano de Proteção Civil aponta fragilidades que podem pôr em causa socorro às populações
04-01-2022 - 07:30
 • Celso Paiva Sol , Olímpia Mairos

Estradas sem cobertura das redes móveis de telecomunicações, heliportos mal localizados e riscos acrescidos na produção, armazenamento e distribuição de energia elétrica e combustíveis, são algumas das fragilidades identificadas.

O novo Plano de Nacional de Emergência de Proteção Civil (PNEPC), que atualiza o de 2013, aponta diversas fragilidades que podem colocar em causa uma reposta eficaz, em caso de acidente grave ou catástrofe.

De acordo com o Jornal Público desta terça-feira, as principais vulnerabilidades identificadas dizem respeito à cobertura das telecomunicações móveis nas estradas nacionais – não só de voz, mas, sobretudo, na transmissão de dados, também à localização errada de alguns dos 48 heliportos do país e ainda ao armazenamento e transporte de energia e combustíveis – fruto, em grande parte, da forte dependência que o país tem das importações do exterior.

O documento está agora a ser revisto e vai ficar em consulta pública até 10 de fevereiro.

O PNEPC é um instrumento importante para a segurança coletiva, até porque funciona como um suporte indispensável para as operações de proteção civil, caso ocorra um acidente grave ou catástrofe. Define as responsabilidades de cada entidade no âmbito da emergência de proteção civil e a forma como cada uma se deve articular.