Reino Unido com 20 mortos e Escócia desconfina
11-05-2021 - 21:19
 • Lusa

A chefe do Governo escocês anunciou que, a partir de segunda-feira, as pessoas poderão socializar em espaços fechados e viajar para o estrangeiro para alguns locais, nomeadamente Portugal, sem a necessidade de fazer quarentena no regresso.

Veja também:


O Reino Unido registou a morte de 20 pessoas e 2.474 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os últimos dados oficiais, tendo a Escócia confirmado novo levantamento de restrições.

A chefe do Governo escocês anunciou que, a partir de segunda-feira, as pessoas naquela região poderão socializar em espaços fechados e viajar para o estrangeiro para alguns locais, nomeadamente Portugal, sem a necessidade de fazer quarentena no regresso.

Nicola Sturgeon confessou sentir alguma “emoção” ao revelar o levantamento das regras de distanciamento social dentro de casa ou jardins privados, permitindo um contacto mais próximo entre famílias e amigos.

Este calendário alinha-se assim com o roteiro para Inglaterra do Governo britânico, refletindo uma melhoria da situação epidémica em todo o Reino Unido.

Na véspera tinham sido contabilizadas quatro mortes e 2.357 casos, embora os dados do fim de semana sejam repetidamente mais baixos devido ao atraso no processamento.

Nos últimos sete dias, entre 5 e 11 de maio, a média diária foi de 12 mortes e 2.271 casos, o que corresponde a uma descida de 6,5% no número de mortes e aumento de 12,2% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

Desde o início da pandemia, foram notificados 127.629 óbitos de covid-19 num total de 4.439.691 infeções confirmadas no país.

Desde dezembro foram imunizadas 35.587.348 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, das quais 18.088.385 já receberam também a segunda dose, administrada com um intervalo de entre três e 12 semanas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.306.037 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.