Já se sente mais vento e chuva, mas o pior ainda está para vir. A depressão Aline vai chegar a Portugal na madrugada desta quinta-feira, e traz ventos mais fortes e ainda mais chuva. A Proteção Civil pede que sejam evitadas deslocações desnecessárias.
O meteorologista Jorge Ponte explicou à Renascença que, apesar de já se sentir uma pioria do estado do tempo, a depressão Aline apenas chega ao território português durante a madrugada.
"A partir do final desta tarde e durante a noite, o Norte e Centro vão ser mais afetados com a superfície frontal fria, que traz precipitação forte e algum vento" antes da chegada da depressão Aline, contou o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta depressão deve aproximar-se "do território do continente a partir da madrugada, início da manhã" de quinta-feira, declarou Jorge Ponte. "O vento vai intensificar a partir desse período, em especial nas regiões Centro e Sul, onde as rajadas podem atingir 110 km/h, não se descartando a possibilidade de ocorrerem alguns fenómenos de vento mais extremo", afirmou.
Foi por esta razão que a Proteção Civil enviou mensagens a alertar para "chuva e vento forte" durante "as próximas 36 horas". O meteorologista indicou ainda que a precipitação mais intensa deve chegar ao Algarve durante a tarde. A trovoada, que já pode afetar o Norte e Centro do país esta quarta-feira, deve chegar a todo o território com a depressão Aline.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil pediu que a população evite deslocações desnecessárias devido ao mau tempo. O estado de prontidão no continente sobe para laranja a partir da meia-noite desta quinta-feira.
Todo o território de Portugal Continental tem aviso laranja por precipitação esta quinta-feira. Alguns distritos - Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu e Coimbra - estão em alerta laranja desde o fim da tarde desta quarta.
Também a Autoridade Marítima, em conjunto com a Marinha, alertam para o agravamento do estado do mar. As ondas podem chegar aos 11 metros, pelo que passeios junto ao mar devem ser evitados.