Rúben Amorim, treinador do Sporting, desvaloriza a importância da renovação de contrato com o clube por mais uma época, e coloca o foco nos resultados, que podem ditar o seu futuro.
Em conferência de imprensa, o técnico explicou os motivos para a assinatura de um novo contrato e foca-se no próximo jogo contra o Santa Clara.
"É o confirmar do que tínhamos planeado até aqui, aumentamos o prazo sabendo que há muito por fazer. Isto é o dia a dia, conta é ganhar o próximo jogo, porque os contratos valem pouco, os resultados têm muita força. Ambas as partes quiseram renovar o contrato, foi uma conversa rápida e amigável", disse, em conferência de imprensa.
O técnico, em tom de brincadeira, diz que a única alteração é que o clube "terá de pagar mais" se quiser eventualmente despedir Rúben Amorim.
"A ideia passa por longo prazo e agora para me mandarem embora têm de me pagar mais um bocadinho, é a única diferença no contrato. Não interessam os supostos interessados no treinador", explica.
Amorim não confirma que a cláusula de rescisão no novo contrato é de 30 milhões de euros e diz que não será por motivos financeiros que o treinador poderá deixar o clube.
"Teria de confirmar que é essa a cláusula e não vou confirmar nada. Os contratos são feitos de acordo com a confiança das duas partes e enquanto estiver feliz, não será por dinheiro. Se me quiserem mandar embora, será uma questão de me pagarem tudo, porque me sinto muito bem aqui. O projeto é a minha cara, mas o futebol é o momento e daqui a duas semanas podemos ter um ambiente totalmente diferente", atira.
Um ano de Sporting
Na sexta-feira, Rúben Amorim completa um ano desde que foi anunciado como treinador do Sporting. O treinador fala em altos e baixos e explica que ainda apenas conquistaram um troféu.
"Foi um ano com altos e baixos, momentos muito bons e outros difíceis, com muito trabalho. Ganhámos uma Taça da Liga, fizemos um plano, que passa por trazer muita gente da formação para a equipa principal. Temos de dar continuidade, estamos só no começo. Faço um balanço normal, é continuar", diz.
O técnico abordou a maior desilusão até agora, que foi cair para o quarto lugar na última temporada, na última jornada.
"Não esperava não ficar em terceiro lugar. Fizemos uma revolução logo desde o primeiro momento, mas não imaginaria que não fossemos conseguir o terceiro. Estamos num bom momento agora, mas tudo pode mo